Back on Track

Hoje acordei com uma sensação boa de que as coisas estão, finalmente, entrando nos eixos.
Depois de viver com um fantasma da "não-vida",ou melhor, da vida não vivida, foi bom sentir que realmente estou fazendo o melhor que posso.
Claro que ainda tem várias coisas na minha vida que eu quero ajustar, mas o importante mesmo é que, depois de 4 anos, sinto que me livrei do fantasma.

Outra coisa que venho pensando é o quanto me deixo acomodar. Quantas vezes será que deixei de fazer alguma coisa porque é algo que geralmente não faço? Exemplo: meu quarto sempre foi uma zona! Esse ano resolvi que ia passar a virada do ano com ele arrumadinho! Tenho orgulho em dizer que isso se mantém, mesmo sem perfeição, mas longe de ser o que era. Ontem cheguei em casa morta de cansaço. Olhei a zona que o quarto estava se transformando de novo e, por um momento achei que era isso mesmo, que sempre foi assim e que talvez não tivesse jeito. Aí respirei fundo e decidi que não, que isso não precisa ser assim e que não vai ser assim! Arrumei tudo e fui dormir mais feliz... Tudo bem que a insônia não ajudou em nada na minha noite, mas ainda assim posso dizer: missão cumprida!

Essas mudanças que venho fazendo ainda são muito pensadas. Sair do local conhecido e me aventurar numa pós e em horários que batem de frente com o estilo da empresa que trabalho ainda é difífil. Aí eu penso, o que na vida é fácil? Ainda sinto a necessidade de apoio. Preciso sentir que não estou fazendo merda. Se tomo uma decisão sozinha, fico com a sensação de que pode estar errado e que pode ser uma cagada.
Bom, sou insegura. E não digo "Sou insegura, o que eu posso fazer?" naquele famoso tom conformado. Não. Por enquanto digo que sou insegura, mas consegui tomar passos para não ser e para, um dia, poder bater o pé no chão com as minhas decisões.

Não entendo porque algumas pessoas simplesmente se conformam em ser o que são, mesmo sabendo que isso as faz infelizes. Acho que é da nossa natureza achar que não podemos mudar. Não quero acreditar nisso, apesar de dizer aos quatro ventos que ninguém muda (mas é em outro caso, geralmente digo que ninguém muda ninguém e, nisso, eu bato o pé!)
O importante é que venho na minha eterna busca por felicidade e realização. Falta um tanto, mas sinto que agora entrei na estrada principal. Tenho começado a ter idéia do que quero do futuro. Isso eu nunca soube, mas agora a vista está começando a clarear... É uma sensação já conhecida minha, de um novo universo que se abre ao mesmo tempo em que a amplidão do caminho se estreita.

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