Sobre a leveza

Sabe quando algumas coisas são ditas e você até entende, mas aquilo não te atinge? Aí depois de um tempo algo acontece e te faz compreender com profundidade?
Aconteceu comigo.
Eu compreendi tantas coisas que estou com medo de um surto psicótico ou então de atingir o nirvana... rs
Brincadeira...
O que acontece é que algumas pessoas são de convívio leve e outras não. Tem gente que dá prazer de estar perto, porque o papo é leve, a energia é boa e tudo flui bem.
Comecei a pensar sobre o assunto e cheguei à conclusão que somos todos fruto daquilo pelo o que passamos. Somos um resultado da nossa bagagem. O que pensamos, filosofamos, como agimos, do que gostamos (ou não) etc. A questão é o quanto dessa bagagem influencia nosso cotidiano. Acho que invade um bocado! Só que eu deixei a minha invadir a minha leveza. Mas tem como sair disso? Tem como agir com leveza carregando bagagem pesada? Acho que sim! :)
Resolvi fazer o teste. Na última semana tenho tentado ser uma pessoa de convívio leve... Olha, descobri que é muito possível, só que os meus amigos estão estranhando! rs
O livro "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera, trata da dualidade do ser. Da escolha de se viver com peso ou leveza. Esse livro, de repente, fez sentido. Até tentei resgatar da estante e descobri que (provavelmente) emprestei. Se estiver com você que me lê, quero de volta! rs
Em resumo, estou na descoberta da diferença da futilidade para a leveza. Tem sido bom. Tende a ser melhor!
É isso aí... vamos que vamos!

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